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Atividade Paranormal é um dos poucos filmes que eu já assisti. De início é indispensável mencionar que ele é um fenômeno mundial que poucos alcançam. Produzido com apenas 11 mil dólares – uma mixaria para os padrões hollywoodianos, o longa de terror já faturou somente nos Estados Unidos a cifra de 100 milhões.

O filme passa dentro da casa do casal Micah e Katie. Tudo começa quando a jovem tem oito anos de idade [época que não passa no filme] e um demônio ou um fantasma, não se sabe, a assombra desde essa época. Para se livrar disso, Katie já mudou de casa várias vezes, mas não teve jeito. Ela continua a ser perseguida. Nos primeiros trinta minutos é tudo muito artificial, as filmagens muito caseiras, o que faz o espectador querer desistir de encontrar cenas realmente assustadoras e até mesmo continuar na sala de cinema.

Mas, cada minuto do filme é desenvolvido com o único e exclusivo objetivo de chegar ao clímax: mostrar as cenas assustadoras - o terror. É a partir desse momento que luzes se acendem, apagam, barulhos tomam conta da casa, passos são ouvidos e uma respiração além daquele espaço é sentida. Tudo isso é gravado por Micah, pois o jovem decide enfrentar a coisa que ali está.

Munido de sua câmera, o casal resolve fazer um documentário de sua vida ali naquela casa, desde as conversas, horas de refeições, até toda a noite de sono. A câmera fica ali, olhando para eles rolarem e roncarem na cama. E os registros são muito reais, apesar de haver cenas sem fundamento que deveriam ter sido evitadas. Mas o mais assustador é assistir o movimento da casa enquanto seus únicos moradores estão dormindo.

Atividade Paranormal não é o melhor filme de terror que os americanos já produziram. Também não é o mais assustador, que isso fique bem claro. Mas o seu estilo “falso documentário” é convidativo e faz com que espectador se sinta na história e busque as cenas fortes. A semelhança com o real é o que há de mais interessante no filme, apesar de ele se prolongar muito até chegar aos melhores momentos. O personagem Micah, por exemplo, brinca com sua câmera, até se diverte com a situação. Para ele, tudo é novidade. Esse aspecto trata-se de um fator proposital para prolongar o filme e prender o espectador. Já Katie não encara a situação da mesma maneira. O medo toma conta dela, e as brincadeiras do marido a deixam mais decaída ainda. O que não é à toa, porque ela é grande vítima de tudo. O final sugere uma continuação.

Confira o trailer:

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Quem sou eu

Fúlvio Costa, jornalista profissional, apreciador do cinema e amante dos bons filmes.
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fulviojornalismo@yahoo.com.br

Brasil/Brasília-DF