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Neste sábado estreou mais um filme nacional: A Mulher Invisível, dirigido e roteirizado por Cláudio Torres e esperado pelos cinéfilos como o filme comédia do ano. Mas o longa-metragem vai além, ou melhor, desvia sua conduta original. A história em torno da vida de Pedro [Selton Melo] não tem a graça que todos esperavam.

A Mulher Invisível faz rir em poucos momentos, isso é certo; mas não tem nada de engraçado na vida do protagonista Pedro. Primeiro ele ama sua esposa, Marina, estrelada por Maria Lúcia Mendonça que, depois de seis anos de casamento, vai embora com um alemão e larga Pedro sem nenhuma explicação convincente para quem está assistindo. Na cena, faltou consistência do roteiro.

A separação afeta o psicológico de Pedro que resolve por três meses curtir a solidão. A tristeza passa a fazer parte de todas as cenas do filme até aparecer Amanda [Luana Piovani] batendo em sua porta. Trata-se de sua vizinha, que muda totalmente sua vida. Pedro volta a trabalhar, a felicidade retorna à sua casa até ele perceber que Amanda é produto de sua imaginação.

O longa-metragem é uma terapia para aqueles que estão na solidão, não encontram alguém e para os que passam a criar a pessoa perfeita na ilusão. Em coletiva de imprensa, o diretor Cláudio Torres deixou claro. “O filme nasceu da vontade de falar de solidão, de amizade e do fato de estarmos sempre buscando alguém e nos esquecendo de olhar para quem está ao lado da gente”.

Amanda é o tipo de mulher que tem como único objetivo satisfazer todos os desejos de Pedro, já que ela é a própria imaginação dele. Pela segunda vez com a vida de cabeça para baixo, Pedro é salvo novamente pelo seu melhor amigo, Carlos [Vladimir Brichta] que exclama em alto e bom tom que Amanda não existe. Pedro a essa altura está mergulhado na mais profunda solidão, tristeza e decepção; até o momento que lhe cai do céu alguém que jamais ele reparou e que está tão perto de sua vida.

O longa merecia uma trilha sonora brasileira, já que se passa no Rio de Janeiro. Com músicas internacionais há uma perda de identidade em relação aos personagens que são tipicamente cariocas e mineiros. O gênero é comédia, mas há muito drama para pouca comédia.

Fúlvio Costa, filme assistido no sábado, na sessão das 12h.

Site oficial: www.amulherinvisivel.com.br

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Quem sou eu

Fúlvio Costa, jornalista profissional, apreciador do cinema e amante dos bons filmes.
Sugestões, critícas, opiniões, envie para o e-mail:
fulviojornalismo@yahoo.com.br

Brasil/Brasília-DF