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A saga de Os X-Men continua. Desta vez, a partir de outra ponta da história, impensável há pouco tempo para aqueles que esperavam pelo filme número 4 da série. Diante de um impasse, por ter matado de uma só vez dois ícones fundamentais da ação, professor Charles Xavier e a telepática Jean Grey, em “X-Men – O Confronto Final”, o cineasta Bryan Singer dá a volta por cima com o bem assistido X-Men Origens: Wolverine. Segundo a grande imprensa, a ideia de Bryan é contar a origem particular de cada mutante, decisão que foi bem aceita pela crítica mundial.

De início, a proposta foi aprovada pelos cinéfilos, por ser Logan – o Wolverine [Hugh Jackman], o pioneiro da nova temporada da ação; escolha bem sucedida, já que ele é um dos personagens mais dinâmicos do filme surgido dos quadrinhos da Marvel Entertainment. Lançado há pouco mais de 20 dias, o novo longa-metragem, até o momento, é o segundo mais assistido das telonas do Brasil, entre os dias 15 a 17 de maio, na briga pela disputa da liderança com Anjos Demônios, lançado no último dia 15.

O que dizer do roteiro do novo X-Men?
As ideias estão bem encaixadas no que quer dizer a origem de Wolverine. Tudo bem detalhado e a produção, impecável. Talvez seja este o mais bem produzido longa-metragem de Os X-Men, visualmente. De início, o filme já desperta curiosidade por emplacar cenas análogas das duas grandes guerras mundiais. O mesmo não se pode dizer da construção dos personagens.

O que sobra a Dentes de Sabre [Liev Schreiber] falta em Wolverine. Isso mesmo, o mutante irmão de Logan está presente nas ações mais bem construídas dos 107 minutos de filme. Nas lutas, ele leva a melhor em quase todos os confrontos. Já o protagonista, só o supera da metade para o fim da ação, fato que retorna ao estereótipo cinematográfico de que o vilão sempre se dá mal no final.

Wolverine, cujo título do longa-metragem faz dele o personagem principal da origem da ação, ganha novo caráter ao se apaixonar por Kayla Silverfox [Lynn Collins], sua esposa. O Wolverine sem sentimentos de paixão dos quadrinhos derrete seu coração pela primeira vez. É bem verdade que nos filmes anteriores da saga ele mostrava seu lado apaixonado por Jean Grey, mas com Kayla é diferente, trata-se de um sentimento humano. Ou seja, a paixão acontece antes de Logan se transformar em Wolverine [animal], talvez isso explique a ideia dos produtores na mudança de caráter do protagonista.

Outro dado importante, ainda sobre os personagens, está na figura Remy LeBeau, o Gambit [Taylor Kitsch] que não tem nada a ver com o Gambit do desenho animado no que quer dizer a conseguir incorporar o caráter do personagem, seu visual, linguagem e, sobretudo, a fisionomia. Pela primeira vez em filme, foi uma decepção a performance do ator ao interpretar aquele que é considerado o mais descarado ou sem caráter dos mutantes de Os X-Men. Por ser um personagem bem produzido para o desenho animado, bem que no filme, ele merecia ser mais explorado em todos os aspectos.

Fúlvio Costa, Filme assistido em 2 de maio, Brasília-DF

Acesse o site oficial do filme: http://www.xmenorigenswolverine.com.br/


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Quem sou eu

Fúlvio Costa, jornalista profissional, apreciador do cinema e amante dos bons filmes.
Sugestões, critícas, opiniões, envie para o e-mail:
fulviojornalismo@yahoo.com.br

Brasil/Brasília-DF