Está de volta às telonas mais um filme tirado da literatura mundial [best-seller], de Dan Brown. A continuação de O Código da Vinci tem a duração de 140 minutos de pura aventura, suspense, ação, e uma dose alta de imagens perfeitamente produzidas em Roma e na Cidade do Vaticano. Do início ao fim, o longa é um convite a respirar pouco e sentir como é passar por um perigo iminente que rodeia durante as fortes cenas e tensões do desenrolar da narrativa.
A história, mais uma vez, a exemplo de O Código da Vinci, está centrada na figura do simbologista da Universidade de Harvard, Robert Langdon [Tom Hanks], que é chamado pelo Vaticano, mais precisamente pela Guarda Suiça, para desvendar o misterioso rapto de quatro cardeais, os favoritos à sucessão do pontífice que acabara de falecer há 15 dias. Junto com Langdon, trabalhará na busca de respostas Vittoria Vetra [Ayelet Zurer], encarregada de desarmar a bomba de high tech.
Vittoria Vetra é uma cientista responsável pela criação da antimatéria [teoria proposta pelos físicos para explicar as inconsistências do universo] em seu laboratório, que foi roubada e, agora, corre o risco de destruir toda a Cidade do Vaticano. Ao longo do suspense, estão em jogo as vidas dos cardeais. Apesar de eles não estarem presentes, o Conclave já foi iniciado, mas os cardeais enclausurados no processo de sucessão votam em si mesmos à espera de que seus colegas sejam encontrados para a eleição do novo papa.
A trama é desenvolvida na busca dos cardeais que, em cada hora da noite, começando às 20h, é assassinado um a um, com os quatro símbolos dos pilares da ciência: terra, ar, fogo e água. Os assassinos, tratam-se dos illuminatis [sociedade secreta de cientistas duramente reprimidos pela Santa Sé, no Renascimento, como exemplos: Galileu Gallilei, Leonardo da Vinci, entre outros, que agora voltam por meio de novas figuras ao Vaticano para destruir os quatro pilares do Catolicismo, por meio dos quatro favoritos ao pontificado.
O longa-metragem dirigido por Ron Howard é um filme que traz mais aventura e suspense que seu anterior e repete a mesma dose de reflexão sobre a Igreja Católica e suas práticas repressoras na Idade Média, como em O Código da Vinci. Porém, diferentemente do anterior, este se revela como que cauteloso em criticar o catolicismo. Há cenas em que um de seus representantes [cardeal] chega a dizer que a Religião é falha, porque os homens são falhos. Um espaço e uma fala impensável em O Código da Vinci.
Fúlvio Costa, filme assistido em 16 de Maio, Brasília-DF
Acesse o site oficial do filme: http://www.angelsanddemons.com/
Há 2 anos