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Nesta quinta-feira, 26, saiu na rede a cena completa em que o personagem principal do filme Avatar, Jake Sully, é perseguido por um Thenatar pandoriano. A primeira imagem que vasou na rede ainda no primeiro semestre do ano, tinha apenas 30 segundos.

Sinopse do filme
Avatar é um longa-metragem do mesmo diretor de Titanic, vencedor de 11 oscars, James Cameron. O filme pretende revolucionar a cinematografia mundial. As primeiras ideias para criar o filme surgiram há 14 anos – quando a tecnologia para produzi-lo ainda nem existia. Passados dez anos, Cameron trouxe as ideias de volta e começou a concretizar o sonho. Isso porque a tecnologia disponível hoje dá possibilidade para capturar performance corporal e facial.

O cenário de Avatar é do século 22. Todo o longa se passa no Planeta Pandora. Trata-se de uma lua orbitando o planeta gasoso Poliphemus, em Alfa Centauro. Sobre o filme, chegou a comentar o diretor. "Pandora é como a Terra, um planeta com formas de vida incríveis, densa vegetação e a civilização dos Na´vi, uma raça humanóide mais primitiva que a nossa, mas muito mais sábia. Eles podem ser guerreiros ferozes quando provocados, mas normalmente vivem pacificamente em suas florestas. Os humanos não podem respirar o ar de Pandora, então para que pudéssemos operar por lá foram criados híbridos humano-Na´Vi, chamados de Avatares. Eles são controlados por pilotos humanos, que projetam suas consciências nesses corpos, vivendo através deles."

Jake Sully é um fuzileiro naval ferido em combate. Paralisado, ele vai até Pandora e pode andar novamente em seu Avatar. De acordo com a história, o protagonista se encontra no meio de um conflito entre militares humanos e os Ná vi, que se sentem ameaçados pela presença cada vez maior de humanos em seu planeta. Em Pandora, ele se apaixona por uma garota Na´vi, uma bela personagem com muita ação. Envolvido na cultura e aceito no clã Na´vi, Jake terá que escolher o lado em que ficará nesse conflito - e teremos um confronto maciço ao final do filme, e toda sorte de armamento sendo empregado contra os gigantes Na´vi e suas montarias selvagens.
O fime estreia no Brasil, no dia 18 de dezembro.

Confira vídeo


Besouro é voo para o desconhecido. É a coragem de um publicitário brasileiro, o diretor do longa-metragem João Daniel Tikhomiroff, que aposta em um gênero que o cinema nacional não está acostumado a produzir. A ação abre uma discussão no nosso cenário cinematográfico: qual a verdadeira identidade da sétima arte brasileira? Drama? Aventura? Suspense? Ação? Comédia? Nos últimos tempos temos visto a ascensão do Drama e da comédia. Mas ação, luta, kung fu, é algo ainda desconhecido para o cinema daqui.

O cinéfilo brasileiro está acostumado com todos os gêneros citados anteriormente, desde que importados de Hollywood. O filme brasileiro de verdade fala mesmo é de drogas, sexo, das favelas do Rio de Janeiro – de tráfico. Com Besouro, esse cenário muda. E muda com ares de renovação – inovação. O filme de 1h35min é bem feito: aplausos para a bela fotografia, o cenário bem escolhido do recôncavo baiano, os trajes, a seleção de atores.

É plausível também a mistura de religião com a vida da época. A narração em torno dos negros descendentes de africanos que, apesar de terem sido libertados pela abolição da escravatura, continuam escravos em fazendas, manipulados por senhores de engenhos. É nesse espaço que surge a força de vontade dos negros em conquistar a verdadeira liberdade: serem donos de si mesmos. Junto com essa vontade o maior meio que surge para buscar a independência é a capoeira e, atrelado a isso, o candomblé, os orixás, que formam todo o pano de fundo da história de Besouro – nome do protagonista da história interpretado por Aílton Carmo.

Apesar de ter uma proposta inovadora – Besouro consegue cair no lugar comum daqueles filmes ou novelas em que predomina a figura do salvador do povo pobre e oprimido. Besouro luta sozinho contra uma sociedade opressora, que destrói seu povo e somente com a ajuda dos orixás ele consegue vencer – embora o desfecho seja trágico. Os efeitos especiais inspirados em O Tigre e o Dragão [Ang Lee] são as cenas mais bem feitas do longa. O toque oriental é de fato, a novidade que coroa o filme brasileiro.

Confira o trailer:


Independe Day; O dia Depois de Amanhã. E agora: 2012, para não falar de outros clássicos. Três filmes, o mesmo diretor: Roland Remmerich. O novo longa-metragem parece dar continuidade às violentas cenas de fim dos tempos, iniciadas em 1996 [Indepence Day], com um salto em 2004 [O dia Depois de Amanhã] e agora, em 2009, Remmerich faz “talvez” o desfecho da trágica saga que destrói o planeta terra.

É interessante ressaltar, porém, que para cada filme sobre o mesmo tema, o diretor dá uma justificativa diferente. Para o primeiro longa, o planeta é devastado por extraterrestres, que invadem os Estados Unidos e depois vários países do mundo, como uma forma de render os humanos e tomá-los o seu bem mais precioso: o único planeta capaz de ser habitado. Já em O Dia Depois de Amanhã, o planeta perde todas as suas características como a conhecemos por causa da polêmica mudança climática, que modifica a vida da humanidade.

2012 segue a linha das mudanças climáticas e traz para as grandes telas, dois anos antes da catástrofe, cenas fortes sobre o fim da humanidade. A justificativa: os Maias, considerados os povos mais antigos da face da terra, descobriram, por meio de estudos astrológicos, que o planeta teria um fim no dia 27 de dezembro de 2012. É daí que parte toda a ideia do filme, que começa em 2008. Depois dos primeiros 30 minutos, o longa salta para o ano do fim e aí começam as cenas fortes de catástrofes, queda de meteoros, pessoas fugindo e a raça humana sendo extinta.

Alguns poucos países do planeta são lembrados nas cenas mais catastróficas de 2012, entre eles, o Brasil, com uma imagem sem definição visual do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que rende um belo merchandising à Globo News, a emissora geradora das imagens enviadas à CNN Internacional.

O texto do longa também reserva bastante espaço para o humor, detalhe do momento em que a família protagonista do filme está fugindo e uma rosca gigante donuts rola na frente do carro, como também o casal de idosos que foge numa velocidade de 60 Km (aproximadamente) na maior tranquilidade enquanto o planeta está indo pelos ares e em sua frente, uma placa de asfalto se solta, transformar-se em parede e os velhinhos encerram sua participação em 2012.

Outro destaque para a sátira em torno dos de Bill Gates, considerado um dos poucos que tem dinheiro para se salvar comprando uma taxa de embarque na arca gigante que garante a continuidade das espécies humanas e animais. Essas são sem dúvida, as mais importantes mensagens deixadas pelo filme, dono de efeitos especiais muito bem feitos.

Confira o trailer:

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Quem sou eu

Fúlvio Costa, jornalista profissional, apreciador do cinema e amante dos bons filmes.
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